BACH
É
chegado o momento de falar do grande músico Johann Sebastian Bach, nascido em
1685, na pequena cidade de Eisenach,
Alemanha, em uma família de longa tradição musical e que desde cedo deixou
aflorar o seu talento e, após estudos, tornou-se um músico completo, com vasto
conhecimento da música européia de sua época e de tempos anteriores.
Bach
aprendeu primeiramente a escrever as notas musicais e a tocar violino e viola
com o seu pai, Johann Ambrosius Bach, que era músico respeitado. Antes do
menino completar 10 anos ficou órfão e a continuação de sua formação musical
ficou a cargo de seu irmão, Christoph, também músico e organista na cidade de
Ohrdruf , até que, aos 15 anos, Bach ingressou na escola São Miguel de
Lunenburg, passando a integrar o coro da igreja e onde recebeu ensino formal
sobre música.
Bach
não foi só o compositor mais importante do período barroco da música clássica,
mas também cantor, maestro, professor, organista, cravista, violonista e
violinista, com suas habilidades ao órgão e ao cravo amplamente reconhecidas enquanto vivia e considerado o
maior virtuose de sua geração.
Quando
recebeu a influência italiana e francesa somo-a ao repertório da música contra-pontista
germânica, enriquecendo sua própria obra de forma esplendorosa, que o permitiu avançar
de modo original e inovador em uma gama enorme de tendências, praticando quase
todos os gêneros musicais, exceção da ópera, embora suas cantatas revelem uma
forte influência desta forma musical.
Na vida
particular Bach casou-se em 1707 com sua prima Maria Bárbara, que morreria 12
após depois deixando sete filhos dos quais três se tornaram também músicos. Em
1721 Bach casou-se novamente, agora com uma cantora da corte alemã chamada Anna
Magdalena Wulken, tendo nascido treze filhos desta união, pelo que Bach deixou,
ao todo, vinte filhos.
Em 1723
Bach obteve o cargo de “kantor” (nome dado a professor e diretor musical), na
Igreja de São Tomé, na cidade de Leipzing, onde, embora evidentemente
descontente com a rotina de suas atividades, foi onde compôs uma boa parte de
sua obra, especialmente a “Missa em Si Menor” e as duas paixões mais
conhecidas, que são a “Paixão de São João” e “Paixão de São Matheus”.
Como
compositor Bach, embora elogiado pelos críticos, não foi popular e após sua
morte em 1750 suas obras caíram em esquecimento, situação que só foi alterada
em 1829 quando Felix Mendelssohn regeu “Paixão Segundo São Mateus” em Berlim, o
que garantiu o resgate do artista e sua consagração.
Daí em diante o prestígio
de Bach não parou de crescer, sendo atualmente considerado o maior nome da
música barroca e, por muitos, o maior compositor de todos os tempos.
Edmundo
Machado
edmundomachado1000@gmail.com
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