sábado, 24 de março de 2012

POR TOTAL FALTA DE TEMPO NÃO NOS FOI POSSÍVEL ELABORAR O TEXTO E SELECIONAR AS IMAGENS NECESSÁRIA PARA POSTAR UM ARTISTA EM DESTAQUE COMO FAZEMOS EM CADA ATUALIZAÇÃO.

ESPERAMOS VOLTAR A NORMALIDADE JÁ NA PRÓXIMA QUINZENA

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TELAS IN FLASH - ARTISTAS BRASILEIROS


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Argilano - Coleção particular




Jerci Maccari - Coleção particular




Judson Oliveira - Coleção Particular




Manoel Moreno - Coleção particular




Sandro José - Coleção particular




José Rosário - Coleção particular




Túlio Dias - Coleção particular




Nelson Molina - Coleção particular



edmundomachado1000@gmail.com


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ESPAÇO ESTRANGEIRO


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Alfredo Rodriguez - México




Clark Hulings - 1922-2011- USA




Emmanuel Garant - Canadá




Esther Bárcenas - Espanha




Ivan Slavisky - Rússia




Pedro Cornejo - Peru




Mark Arian - USA




Stephen Pan - China/USA



edmundomachado1000@gmail.com


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CANTINHO DA MÚSICA



A MÚSICA NO CAMPO DE BATALHA

Em matéria anteriormente veiculada nesta coluna já tratamos da reação do corpo humano em relação ao som, fato comprovado cientificamente nos dias de hoje. Entretanto, o que só agora integra o nosso conhecimento cientificamente já era dominado pelos antigos, certamente de forma empírica, mas já era conhecido.  

Os gregos já motivavam seus soldados nas batalhas usando som, usando música de combate. Diz o Dr. Vinicius Mariano de Carvalho em seu trabalho “História e Tradição da Música Militar” que os gregos da antiguidade acreditavam “que cada modo de escala musical imitava um afeto humano e portanto tinha também a capacidade de provocá-lo. A isso davam o nome de ethos.”

Os relatos históricos mais antigos nos dão provas de que o som já era usado nos campos de batalha desde os primórdios da humanidade. Temos notícias de tal fato nos embates entre tribos africanas há milênios passados. A citação mais comum refere-se à tribo Zulu, que aterrorizava seus inimigos batendo com a lança curta que usavam contra os escudos, geralmente feitos de couro, o que provocava um som parecido com o de um tambor abafado, sempre acompanhado de batidas dos pés descalços contra o solo, fazendo a tribo parecer muito mais ameaçadora.

Evidente que a música no campo de batalha foi ganhando contornos mais específicos à medida que o tempo passava. Ainda do trabalho acima indicado do Dr. Vinicius Mariano e Carvalho temos a citação de que “Um manual de música militar da metade do século XVI lista uma série de sequências musicais identificadas como “marchar”, “aproximar”, “assaltar”, “retirar”, “escaramuçar”, entre outras. Assim, estes sinais deveriam ser memorizados pelas tropas, pois eles garantiriam a mobilização, a ação e a vitória.”

Com o tempo surgiram as bandas militares, que por sua vez foram sofrendo transformações, não só pela substituição de instrumentos como também pela inovação harmônica e que, em tempos de paz, se tornaram escola para muito garoto que posteriormente, deixando o serviço militar, seguiu a vida como músico e instrumentista, o mesmo acontecendo com os maestros de bandas, sendo o exemplo típico o grande Glenn Miller e sua saudosa orquestra.

No Brasil a produção de música para fins militares foi grande mas está esquecida ou apenas conhecida de poucos, o que é um risco para a memória musical do país, sendo de máxima urgência que tais obras sejam catalogas e devidamente guardadas, visando não se perder um período importante da música brasileira.
                                              
                                            Edmundo Machado

quinta-feira, 8 de março de 2012

O TÉCNICO E O ARTISTA



Este é Marcio Luiz Rodrigues, mais um artista mineiro, técnico em informática, lotado em uma autarquia da prefeitura de Belo Horizonte, um pintor de paisagens rurais nato e que pinta desde a adolescência, tendo sido aluno do grande João Ornelas (já falecido) e do mestre Robson Neves, de quem tem, inegavelmente, uma grande influência.

Marcio Luiz seguiu a linha dos grandes artistas mineiros, que retratam cenas rurais, algumas com detalhes fictícios e outras fieis reproduções do local real, mas sem nunca perder o lirismo que a pintura acadêmica propõe.

Ponto curioso das obras de Marcio é a presença, quase constante, de um cão, nas cenas rurais e que este animal é real, se chama “Bolota’ e é o cachorro do pintor, que o acompanha há muitos e muitos anos e que, por carinho do dono, foi incorporado em diversas telas.

As cores das telas de Marcio Luiz são quentes, com muito brilho e que traduzem, explicitamente, os contrastes de sombra e luz, em um conjunto alegre, não só belo como decorativo, sendo a visão da obra extremamente gratificante.



Marcio Luiz - coleção particular




Marcio Luiz - coleção particular



Marcio Luiz - coleção particular



Marcio Luiz - coleção particular


 
Marcio Luiz - coleção particular




Marcio Luiz - coleção particular




Marcio Luiz - coleção particular





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TELAS IN FLASH - ARTISTAS BRASILEIROS


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Adelio Sarro




Georgina de Albuquerque - 1912 - detalhe




Luiz Pinto




Vasco Machado




Jeovah Santos




José Rosário




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ESPAÇO ESTRANGEIRO


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Alfred Sisley - 1839-1899 - França




Brian Bloob - USA






Charles Louis Baugniet - 1814-1886 - Bélgica




David Smith - Inglaterra




Jian Guo Fang - China




Julien Dupre - 1851-1910 - França




Sonia Fernandez - Espanha



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CANTINHO DA MÚSICA



COMPORTAMENTO IRRESPONSÁVEL

Em Sergipe, no fim do mês de Janeiro, a cantora Rita Lee fez o seu show de despedida dos palcos. Até aí nada demais, se a roqueira, sempre polêmica, não tivesse atacado verbalmente os policiais que abordavam jovens que estavam na platéia fumando maconha e não tivesse dito, em alto e bom tom a irresponsável frase “- Cadê o baseadinho para eu fumar aqui agora ?”

Que frase lamentável. Para uma platéia cheia de jovens, tratar o uso de drogas como um fato sem maiores conseqüências é no mínimo irresponsável e pedir um “baseadinho’ para uso é pior ainda. Que exemplo horroroso deu a vovó Rita Lee.

Um “baseadinho” não pode ser tratado como um ato corriqueiro e sim como um ato sério e preocupante, pois um “baseadinho” vai levar a outro, a mais outro e, quase sempre, ao uso de drogas mais pesadas, trazendo resultados lamentáveis não só para o usuário como também para a família do usuário e a própria sociedade.

Um “baseadinho” já destruiu muitos lares, já trouxe muitas desgraças a pais e mães. Um “baseadinho” já motivou assaltos, furtos e mortes de inocentes. Um “baseadinho” é o que mantém o traficante e que paga a arma que pode matar um chefe de família, seu filho ou o meu.

É triste ver que enquanto muitos artistas se filiam a campanhas para combater as drogas, uma artista que foi o maior ícone do rock brasileiro nos dá uma demonstração insana deste tamanho. E queira ou não, um artista, um jogador famoso, tem uma linha jovem de seguidores e suas atitudes repercutem nestes fãs de forma direta. Basta ver que quando o jogador Neimar lançou o estilo moicano de cabelo imediatamente foi seguido por milhares de jovens.

Não adianta querer minorar o fato tão só por se tratar de Rita Lee. O que ela já fez pela música popular brasileira não a exime de ser criticada. Foi uma atitude deplorável. Foi um comportamento irresponsável e nossos jovens não estão precisando deste tipo de atitude. 

Em uma época em que o “crack”, com seu imenso poder de destruição, avança de forma incontrolável entre os mais jovens e até entre pré adolescentes (já temos notícias de meninos e meninas de apenas 12 anos de idade totalmente viciados), estamos precisando de comportamentos diferentes, ou seja, de pessoas que digam em toda oportunidade que droga é uma droga, que não deve ser usada e que é maléfica a nossa saúde.

A cena protagonizada pela vovó Rita Lee merece todo o meu repúdio e para você, meu jovem leitor, fica o aviso de que qualquer tipo de tóxico é letal ao seu cérebro e que não existe droga leve e sem poder nocivo. Droga é droga e você deve ficar longe dela.
                                         
                                                Edmundo Machado

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