sexta-feira, 27 de maio de 2011

A OBRA GAÚCHA DE REGINA SCHWINGEL




Certo dia, procurando pela Internet, deparei com uma pintura moderna, muito viva e muito expressiva. Entrei em contato com a artista e adquiri a tela, que foi a primeira de outras. Assim conheci Regina Schwingel, uma gaúcha de 65 anos de idade e que iniciou na pintura mais por curiosidade e distração do que por profissão.

Regina teve uma vida igual a de milhares de outras mães e donas de casa, trabalhando fora e cuidando de quatro filhos. Um destes filhos foi quem a incentivou a pintar, dando a ela livros e revistas sobre artes plásticas, até vê-la inscrita em um curso de pintura com a professora Zilá Quadros.

Infelizmente o destino não permitiu que este filho visse o sucesso da mãe querida que ele tanto incentivou,  vez que faleceu quando Regina ainda dava os primeiros passos na pintura. Mas a vida teve que continuar e Regina não largou mais os pincéis, tendo trabalhos em tecidos, vidro e aquarela, até se encontrar, definitivamente, no óleo sobre tela.

Regina é muito humilde ao falar de suas telas e ela nunca se coloca como uma grande artista. Por esta humildade ainda é pouco conhecida nos grandes centros do Sudeste do país, restringindo-se muito ao Sul do Brasil, embora já tenha obras em coleções importantes no Brasil e no exterior e tenha participado com sucesso total do Brasilian Art Between The Oriental and Ocidental Civilizations na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes.

Na pintura de Regina podemos extrair o prazer de pintar e a diversidade de temas, além de uma visão própria de cores e tons, onde transborda o colorido e que transporta o observador a um mundo alegre, limite do real e da fantasia.

A você, minha amiga gaúcha, meus aplausos e o meu carinho.



Regina Schwingel - coleção particular




Regina Schwingel - coleção particular




Regina Schwingel - coleção Edmundo Machado




Regina Schwingel - coleção particular




Regina Schwingel - coleção particular




Regina Schwingel - coleção Edmundo Machado




Regina Schwingel - coleção particular

TELAS IN FLASH


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Luiz Pinto - coleção particular




Claudia Barbosa - coleção Edmundo Machado




Kiko Medeiros  - coleção particular




Cândido Oliveira - coleção Dr. Silvino Neto




João Câmara Filho - acervo do MAM-RJ




Lucia de Lima - coleção particular




Vitor Meirelles - 1866 - um clássico da pintura brasileira
ESPAÇO ESTRANGEIRO


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Carlos de Haes - 1829-1898- Bélgica





Ernest Zeuner - 1898 - Alemanha (depois radicado no Brasil)




Eliseu Visconti - 1913 - Itália (depois radicado no Brasil)




Giorgio de Chirico - Grécia (depois residiu na Itália)




Winslow Homer - 1876 - USA




Salvador Dali - Espanha




Henrique Bernardelli - 1876 - Chile
CANTINHO DA MÚSICA




CHORO, CHORINHO, CHORÃO

                                                    Parte 1


Portinari - "Chorinho"
Você sabia que a boa música brasileira é mais ouvida no Japão do que no Brasil e que lá é mais fácil você encontrar inúmeros CDs que sequer foram editados aqui? Ficou surpreso? Tem mais. Você sabia que no Japão o gênero musical mais estudado é o “Choro”, ritmo de criação tipicamente brasileira, puro e sem  influência da música estrangeira ?
Nada na música é mais genuinamente brasileiro que este gênero denominado “Choro”, atualmente tão desaparecido do cenário musical, exceto por alguns resistentes e insistentes músicos, alimentados por um público extremamente “refinado”.
A história do “Choro” é longa e, mesmo que só pretendamos oferecer aos nossos leitores um resumo do todo, há de ser dividida em mais de uma parte, sob pena de perda de conteúdo, vez que este resumo é resultado de pesquisa em várias obras e também no site www.sambabossa.com.br
 Tem-se que os primeiros conjuntos de “choro” apareceram por volta de 1880, na cidade do Rio de Janeiro, formado por pequeno grupo de músicos, pessoas simples, moradores dos subúrbios carioca e a composição instrumental dos grupos pioneiros era flauta, violão e cavaquinho. A flauta era a solista, o cavaquinho era o centro e o violão formava a “baixaria” e, por serem as flautas de ébano, essa formação também era chamada de “pau-e-corda” e ainda, por ter a música por eles tocada aquele tom choroso, dorido, surgiu o nome “Choro”.
O flautista Joaquim Antonio da Silva Calado foi o grande precursor e organizador desses primeiros conjuntos, além de ter deixado inúmeras composições, tais como “Flor Amarela”.  No ano de 1902, coube a Anacleto de Medeiros, comandando a Banda do Corpo de Bombeiros, fazer os primeiros registros fonográficos do repertório chorístico. Nesta época já estavam incorporados aos grupos outros instrumentos de sopro e de cordas, tais como o bandolim, o flautim e a clarineta e logo o acordeão juntou-se ao “choro”, não sem merecer a crítica de alguns tradicionalistas, que alegavam a procedência estrangeira do instrumento em um gênero tipicamente nacional, argumento rebatido, com maestria, por Mário de Andrade e Hermínio Bello de Carvalho, tendo este último escrito: “São os músicos que conferem nacionalidade a um instrumento através da forma como o executam. Existe coisa mais nacional do que o saxofone de Pixinguinha, o bandolim do Jacob, a flauta de Altamiro, o acordeão de Chiquinho, o violão de Baden, o piano de Radamés?”
O “Choro” foi um recurso utilizado pelo músico brasileiro para executar, ao seu modo, a música importada (polcas, tangos, valsas) consumida nos salões e bailes da alta sociedade e, sob a ótica musical dos “chorões”, a música importada logo perdeu suas características de origem, tornando-se impossível ser confundida com o gênero brasileiro que, além de Joaquim Calado, tem como precursores Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros, Irineu Batina, Mário Cavaquinho, Sátiro Bilhar, Candido Trombone e o grande Pixinguinha.
Em 1919, Pixinguinha formou um grupo, intitulado “Oito Batutas”, para atuar na sala de espera do cinema Palais, tendo feito enorme sucesso entre a elite carioca, trazendo pela primeira vez um conjunto popular que executava música brasileira, utilizando instrumentos até então só conhecidos nos subúrbios carioca, ao seio da aristocracia brasileira.
Aí aconteceu a efetiva aceitação do “Choro” pela alta sociedade, mas isso é outra parte da história, que fica para a próxima edição.
                                                             Edmundo Machado

sexta-feira, 13 de maio de 2011

UMA APAIXONANTE ARTISTA CARIOCA





Como todos sabem, não sou pintor. Porém, por cortesia, fui convidado pelo mestre Clóvis Péscio a participar como observador do Encontro Mundial de Pintores ao Ar Livre que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro no ano passado. Neste evento tão importante fui apresentado a uma jovem, de sorriso largo, olhos inquietos e penetrantes e de uma cordialidade sem fim, que me encantou no primeiro instante. Assim conheci Sandra Nunes.

Sandra é uma pessoa extremamente agradável, simpatia em pessoa, alegre e que passa esta alegria, esta vontade de viver a vida, que tem o poder de aglutinar pessoas, de juntar e mesclar opiniões diferentes mantendo a individualidade de cada um.

Educadora, formada em Letras e Artes pela UFRJ, esta carioca de nascimento é uma apaixonada pela sua cidade natal, que é por ela retratada em tons e cores, ao ar livre, interagindo com o tempo e o local e expressando toda a carga emocional do momento na tela em que trabalha.

O olhar de Sandra sobre sua cidade é, além de poético, pesquisador, pois consegue a harmonia do contemporâneo com o bucólico, com a arquitetura da cidade, o movimento silencioso das pessoas, a força de cada esquina, enfim, uma visão única sobre o tema que se reflete na qualidade tátil da pintura.

Sandra tem inúmeros prêmios e já foi a ganhadora de vários concursos importantes, além de ter obras em galerias e coleções de renome em várias partes do mundo. Esta é, em breve resumo, a minha amiga pintora carioca que, se você puder um dia conhecer pessoalmente, não perca a oportunidade, pois estará conhecendo uma pessoa especial e que vai ti encantar no primeiro olhar.



Sandra Nunes  - coleção particular





Sandra Nunes - coleção particular








Sandra Nunes - coleção particular







Sandra Nunes - coleção particular







Sandra Nunes - coleção particular







Sandra Nunes - coleção particular







Sandra Nunes - coleção particular







Sandra Nunes
TELAS IN FLASH


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Clóvis Péscio - coleção particular








José Ricardo - coleção particular







Edgar Walter - coleção particular








Mauro Ferreira - coleção particular








Tulio Dias - coleção particular





Helvecio Morais - coleção particular





Adriano Ferraiuolli - Artista campista - primeiro colocado no concurso "Campos Arte"
ESPAÇO ESTRANGEIRO


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Norman Adelsteen - Noruega















Allan R. Banks - USA









Alfredo Rodriguez - México








Vermeer - 1685 -Holanda







John Constable - 1825 - USA