domingo, 27 de maio de 2012

SONHOS QUE VIRAM FLORES



Jorge Maciel nasceu em Minas Gerais, lá na cidade turística de Poços de Caldas, no ano de 1972 e teve uma infância tal qual qualquer menino, tão só diferenciada pelo seu enorme interesse por desenho. Na escola primária os professores tinham enorme trabalho para conseguir a atenção do aluno, exceção do professor de desenho, onde o menino Jorge, com apenas oito anos de idade, sonhava e viajava em seus desenhos coloridos e cada vez mais aprimorados, causando surpresa entre colegas e professores.


Jorge Maciel







Jorge Maciel




O pai de Jorge Maciel tinha uma mercearia e, alertado pelos amigos e professores, passou a observar o talento do filho, o que o motivou a expor os desenhos nas paredes da mercearia, pelo que me atrevo a dizer que a mercearia foi a primeira exposição do artista criança e o elogio do povo o incentivo para continuidade e expansão do talento.

Certo dia, quando Jorge Maciel já contava com 14 anos de idade, o artista Pedro Santos visitou a mercearia e pode apreciar o trabalho do adolescente-desenhista e, mais que depressa, aconselhou que os próximos trabalhos fossem executados em óleo sobre tela. Surgia, neste momento, o pintor e, por conseqüência, uma futura profissão para Jorge Maciel.



Jorge Maciel




Jorge Maciel



Depois vieram dias duros, onde as dificuldades financeiras bateram forte na família Maciel, mas sem abater o artista latente que vivia dentro do jovem pintor que, sem dinheiro que pudesse gastar com materiais de pintura, muitas vezes tinha que reaproveitar uma mesma tela, pintando e apagando, mas sem deixar morrer seus sonhos.

Os tempos passaram, a vida tomou novos rumos e vamos encontrar um Jorge Maciel, com apenas 17 anos de idade, já com esposa e uma filha, trabalhando em uma empresa, enfrentando dificuldades ainda maiores para realizar seu sonho de ser pintor profissional, situação que mudou radicalmente logo depois, quando o artista começou a ser reconhecido, podendo vender seus quadros, alternando fases, pois ora vendia bem e em outras os compradores sumiam.


Jorge Maciel





Jorge Maciel




Jorge Maciel



Só aos 30 anos de idade a vida profissional de Jorge ganhou o lugar que merecia. As exposições brotaram, os turistas que visitavam Poços de Caldas buscavam suas obras com avidez, as galerias pediam trabalhos e o público em geral não media aplausos as flores que nasciam dos pincéis do pintor. Jorge Maciel havia conquistado seu lugar no mundo das artes plásticas.

Atualmente Jorge Maciel é um dos “dez mais” do Galeria Virtual, com seus trabalhos reconhecidos no mercado, matéria de revistas especializadas em artes plásticas por mais de uma vez, com obras em diversos países como Itália, França, Espanha, Portugal, enfim, a criança da mercearia, o adolescente desenhista, o jovem re-aproveitador de tela consagrou-se pintor, retratando as cores que os tons de Deus emprestou as flores, dizendo sempre que “o talento que Deus me deu é para reproduzir suas maravilhas”.


Jorge Maciel





Jorge Maciel




Jorge Maciel



Embora os sonhos de Jorge quase sempre se materializem em flores, que é o motivo que mais representa em suas telas, vez por outra avança sobre novos motivos, demonstrando a mesma desenvoltura e mantendo o espírito sonhador, caracteristica daqueles que, não sem esforço, seguiu o caminho que Deus lhe destinou.
E que Deus continue ti abençoando, amigo Jorge Maciel....


Jorge Maciel - coleção Edmundo Machado




Jorge Maciel - coleção Edmundo Machado







Jorge Maciel




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TELAS IN FLASH - ARTISTAS BRASILEIROS




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Altamiro Marques





Clóvis Péscio








José Martinatti








Edgar Calhado








Rubens Vargas








Tulio Dias








Wilson Vicente





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ESPAÇO ESTRANGEIRO


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Aureliano de Beruete - 1845-1912- Espanha




Cesar Santos - Cuba




Bryce Cameron Liston - USA




Erick Armusik - USA




Konstantin Razumov - Rússia




Michael Sass - Nova Zelândia




Dai Ping Jun - China



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domingo, 13 de maio de 2012


O ARTISTA DO CEARÁ

Ney  Robson Amâncio de Oliveira, amigo de quem eu não tenho nem uma foto atual para ilustrar o texto, é natural de Quixeramobim no Ceará, mas está atualmente radicado na capital, Fortaleza.

Ney sempre teve tinta correndo nas veias, sempre teve afinidade com  arte, desenhando desde os quatro anos de idade, o que já o obrigou  a andar por vários, lugares, principalmente nos estados do Ceará, Pernambuco e Bahia, expondo seu trabalho.

Suas principais obras foram,  ao longo de anos, figuras indígenas, as quais lhe renderam muita atenção, inclusive um convite para expor no Museu de Arte de Phoenix, capital do estado de Arizona nos EUA. 

Infelizmente o convite para o exterior não pode ser atendido, vez que, com apenas 26 anos de idade, sofreu um AVC isquêmico, perdendo o movimento do lado direito e, por consequencia, da mão com a qual pintava, posto que era destro.

Todos concluiram que era o fim de um artista. Erramos todos. A paixão de Ney pela pintura era tamanha que ele recusou-se a desistir e obrigou-se a usar a mão esquerda para desenhar e pintar, mantendo viva sua obra e mantendo presente a sua paixão.

 Atualmente continua pintando ativamente com a mão esquerda, mantendo a mesma qualidade dos trabalhos anteriores. 


Ney Amâncio




Ney Amâncio




Ney Amâncio




Ney Amâncio




Ney Amâncio




Ney Amâncio



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ESPECIAL AGRADECIMENTO AOS ARTISTAS CIDO OLIVEIRA, PAULO FRADE E JORGE MACIEL PELA GENTIL PARTICIPAÇÃO. AGUARDEM PARA BREVE MATÉRIA MAIS ESPECÍFICA E DETALHADA SOBRE CADA UM DESTES ARTISTAS.

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TELAS IN FLASH - ARTISTAS BRASILEIROS


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Rico Ribeiro






Jorge Maciel




José Roosevelt




Kolley Nardi




Raquel Taraborelli




Paulo Frade




Sidney Lacé



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ESPAÇO ESTRANGEIRO


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Alexander Averin - Rússia




Armando Aguiar - Portugal




Laszlo Gulyas - Húngria




Mariottto Albertinelli - 1474-1515 - Itália




Theresa Hankin - USA




Peder Monk Monsted - 1859 - 1941 - Dinamarca




Richard S. Johnson - USA



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CANTINHO DA MÚSICA


A MÚSICA CLÁSSICA

A música clássica ou música erudita é uma linha musical que tem muitos apreciadores anônimos, porém pouco apresentada aos mais jovens, visto que entrou em declínio no meado do século XX devido a enorme aceitação da música popular e também por ser custosa a manutenção de orquestras executoras deste tipo de música.

Daí ocorreu-me fazer um breve historio desta variedade musical, bem como uma pequena visão de seus principais compositores. De início fica o alerta que não se trata de um grande compêndio nem de uma grande pesquisa e sim uma rápida visão, simples e breves pinceladas sobre o assunto.

Música clássica é o nome dado a principal variedade de música com raízes e fundamentos nas tradições da musica secular e, por principal, na religiosidade e liturgia  ocidental e que seguia diretrizes e normas preestabelecidas a partir do século XVI. É música decorrente da erudição, sem correlação ou ligação com as tradições folclóricas ou populares, sendo que o termo abrange uma gama de estilos musicais, desde os mais complexos como a fuga até os mais simples como a opereta.

A música clássica sempre foi de grande aceitação nos países europeus sendo praticamente desconhecida no Brasil até a vinda de D. João VI, tendo sido a chegada da corte portuguesa o marco e o impulso das atividades musicais no Brasil colônia, cabendo a José Mauricio Nunes Garcia o título de ser o primeiro compositor brasileiro a merecer algum destaque, embora até o século XIX falar em “música erudita brasileira” provocava risos nos europeus, visto ser uma época dominada pelos italianos, com rápidas contribuições de compositores alemães e franceses.

Coube a Villa-Lobos introduzir e consolidar a música erudita brasileira em uma época que os grandes compositores Alberto Nepomuceno e Brasílo Itiberê eram ignorados, exatamente pela “brasilidade” de suas composições. Daí em diante tivemos talentosos mestres como Francisco Mignone, Radamés Gnatalli, Guerra-Peixe, Edino Krieger e outros.

Até os dias de hoje o Brasil é um país que não tem muita afinidade com a música clássica, seja por causa de nossa formação social e histórica, seja por causa de nossa situação político-econômica, pelos que nossos melhores músicos desta área geralmente estão no exterior.

Continuaremos nas próximas atualizações, já então abordando outros aspectos da música clássica.
                                              
                                                                                        Edmundo Machado 


edmundomachado1000@gmail.com


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