sexta-feira, 29 de julho de 2011

Aviso = Na seção "TELAS A VENDA" obras do famoso artista catarinense Jerci Maccari, diretamente do pintor, por preço especial e por tempo limitado
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 O ESPATULADO DE MORO



Moro, pseudônimo artístico de Nadir Aparecido Moro, nascido em São Paulo, no ano de 1950, em uma família de origem italiana. Desde a tenra idade demonstrou seu pendor para o desenho, chegando a ganhar premio como melhor desenho na escola. Posteriormente foi substituindo o lápis de cor por hidrocor, giz de cera, guache, até chegar ao óleo sobre tela.
Em 1976 passou a expor e vender seus trabalhos em uma feira de artes na cidade de São Bernardo e, posteriormente, em Imbú, onde permaneceu por onze anos, até ser descoberto por galerias e marchands importantes, passando a participar de salões de arte, onde seus prêmios, medalhas e troféus se sucederam.
Moro gostava muito de pintar casarios, pelo que passou a ser conhecido como “pintor de casarios”, o que não lhe agradava em nada. Decidido a mudar de tema e romper com o rótulo, enveredou pelas marinhas, o que teve aceitação imediata do público.
Em verdade, ao diversificar para o tema “marinhas”, Moro estava praticamente criando uma escola com suas pinceladas soltas, carregadas e com um espatulado diferente e vibrante, modelo que atualmente tem vários seguidores.
Inegável que o trabalho de Moro é inquieto, pelo que no início dos anos 90 o pintor começou a se dedicar ao estilo abstrato, área que explora até hoje devido a grande procura por parte das galerias e colecionadores.
O próprio Moro define sua pintura quando diz que “para mim, o bom quadro deve, além de ser pintado, trazer a alma do autor. O espectador precisa conseguir conversar com a obra, viajar dentro dela.”



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Moro - coleção Edmundo Machado




Moro - coleção particular



Moro - coleção particular



Moro - coleção particular



Moro - coleção particular




Moro - coleção particular




Moro - coleção particular

TELAS IN FLASH


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Lia Mattarakis - coleção particular




Antonio Parreiras - 1923 - Museu Antonio Parreiras




Clóvis Péscio - coleção particular




Silvio Pinto - coleção particular




Jerci Maccari - acervo do próprio artista




José Rosário - coleção particular




Washington Maguetas - coleção Dr. Aroldo Bonfim
ESPAÇO ESTRANGEIRO



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Alexandre Gabriel Decamps - 1803-1860 - França




Federico Andreotti - 1847-1930 - Itália




Erasmus Engert - 1796-1871 - Austria




Charles Theodore Frere - 1814-1888 - França




Francesco Hayez - 1791-1882 - naturalizado italiano




Julien Dupré - 1851-1910 - França




Washington Allton - 1779-1843 - USA
CANTINHO DA MÚSICA



                 O GENIAL ARY BARROSO

Ary Barroso - caricatura do famoso Mendez
Compositor-ícone da era do rádio e maior nome do samba-exaltação, Ary Barroso nasceu em Ubá (MG), ficou órfão aos 7 anos e foi criado pelas tias-avós, que queriam fazê-lo pianista de concerto ou padre. Aos 18 anos foi para o Rio de Janeiro estudar Direito. Levou nove anos para se formar e nunca exerceu a profissão.
No Rio foi obrigado a tocar piano em cinemas e cabarés para se sustentar, e passou a se interessar pelo teatro musical, então em ascensão. Entrou no rádio em 1933, pela Rádio Philips, e comandou programas de sucesso no rádio e mais tarde na TV, como Calouros em Desfile e Encontro com Ary. Ainda na década de 30 iniciou carreira como locutor esportivo, profissão que nunca mais foi a mesma depois de Ary Barroso. Conferiu um tom emocional à transmissão e não disfarçava a torcida por seu time, o Flamengo.
Conhecido por ser durão e intransigente com quem revelasse gosto ou opinião musical diferente da sua, seus programas de calouros revelaram nomes que fariam história na música brasileira, como Dolores Duran, Elza Soares ou Elizeth Cardoso. Era temido pelos calouros tanto no rádio quanto na TV, e exigia que só se cantasse músicas nacionais.
Composto em 1939, o samba-exaltação "Aquarela do Brasil" ganha um prêmio e passa a figurar como hino nacional alternativo brasileiro. "Aquarela" já foi gravada centenas de vezes em todo o mundo, sendo a primeira uma das mais célebres gravações, com arranjo de Radamés Gnattali, voz de Francisco Alves e percussão comandada por Luciano Perrone. A música ficou tão caracterizada que em inglês seu título é "Brazil".
Ary foi eleito vereador pela UDN em 1946 e uma das suas maiores lutas foi pelos direitos autorais. Entre seus grandes sucessos estão "Na Batucada da Vida", "Camisa Amarela", "Morena Boca de Ouro" e "Na Baixa do Sapateiro".
Ary Barroso morreu pouco antes das 10 horas da noite de 9 de fevereiro de 1964. Mesmo depois de sua morte, Ary Barroso, o compositor brasileiro mais conhecido em seu país e fora dele, continua sendo gravado por grandes e famosos intérpretes, que reconhecem seu extraordinário talento.
Em 1995 a editora Lumiar publicou o songbook Ary Barroso acompanhado de três CDs, em que suas músicas são executadas por mais de 50 artistas.

                                                       Edmundo Machado

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O CIENTISTA DOS PINCÉIS E DAS CORES



Este carioca simpático cuja foto se vê ao lado é o João Barcelos, físico, com Mestrado, Doutorado e dois Pós-Doutorados nos Estados Unidos, professor Titular do Instituto de Física da UFRJ, especialista em Física Quântica, com dezenas de trabalhos científicos publicados, ou seja, um nome respeitado no mundo científico e que merece todas as reverências por sua altíssima formação técnica.

Porém, mesmo aplaudindo a enorme capacitação do emérito cientista, quero focar no João Barcelos artista plástico, mestre de uma pintura suave e harmoniosa, que brinca com a beleza dos contrastes de luz e sombra em um estilo que mescla o impressionismo com toques expressionistas, onde pinceladas soltas extravasam sentimentos em um trabalho contemporâneo e inovador.

O desenho e a pintura já acompanhavam o João-criança e seus primeiros trabalhos em óleo sobre tela surgiram quando o artista tinha por volta de 12 anos de idade e só ganharam ainda mais beleza e força com o passar dos anos. O trabalho de João Barcelos é como um vinho de boa safra que se torna mais perfeito e apreciado a cada ano que passa.

As telas de João Barcelos são sempre novas, independente de qual fase tenham sido pintadas e independentes do que retratarem. Seja uma imagem carioca ou mesmo uma paisagem estrangeira, o traço do artista lá está e a sua criatividade e visão do todo são inegáveis e facilmente identificável, o que já lhe rendeu mais de duzentos prêmios em salões de arte.

Na minha ótica a obra de João Barcelos é um retrato de elementos existentes e reais, vistos sob o prisma da crítica interna do artista, interferindo e provocando transformações e expandindo sentimentos, o que converge para uma beleza criativa privilegiada, encantando o observador.



João Barcelos - coleção particular




João Barcelos - coleção particular




João Barcelos - coleção particular




João Barcelos - coleção particular




João Barcelos - coleção particular




João Barcelos - coleção particular




João Barcelos - coleção particular

TELAS IN FLASH



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José Rosário - Coleção particular



Manoel Costa - coleção particular





Claudio Vinicius - coleção particular




J. B. Campos - coleção particular




Yuji Arimizu - coleção Edmundo Machado




Paulo de Carvalho - coleção particular




Manoel Santiago - 1926 - coleção particular

terça-feira, 12 de julho de 2011

ESPAÇO ESTRANGEIRO




José Moreno Carbonero - 1858-1942 - Espanha



Fedor Alekssev - 1800 - Rússia



Claude Lorran - 1600-1682 - França




Edward Hopper - 1882-1967 - USA



Julio Romero de Torres - 1874-1930 - Espanha




Eugene Di Blaas - 1845-1931 - Italiano naturalizado austriaco