POR MOTIVO DE ABSOLUTA FORÇA MAIOR NÃO FOI POSSÍVEL PREPARAR A SEÇÃO "ARTISTA EM DESTAQUE", QUE VOLTARÁ NA PRÓXIMA ATUALIZAÇÃO.
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TELAS IN FLASH - ARTISTAS BRASILEIROS
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Edivaldo |
Jayme Hora - 1911-1977 |
MG Costa |
Pedro Weingartner - 1853-1929 |
Tani Corsini (obra roubada na kombi dos Correios em 2003) |
Cido Oliveira |
Gilberto Geraldo |
Jeovah Santos |
Maura Kaschel (Maura Marcondes Machado Kaschel) |
José Rosário |
edmundomachado1000@gmail.com
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ESPAÇO ESTRANGEIRO
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Alexander Saidoff - Rússia |
Angel Della Valle - 1855-1903 - Argentina |
Bao Zhen - China |
Giovanni Battista Cimaroli - 1687-1771 - Itália |
Fred Wessel - USA |
Carlos de Haes - 1829-1898 - Bélgica |
Miroslav Yotov - Bulgária |
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CANTINHO DA MÚSICA
VIVALDI
Dando
continuidade aos nossos comentários sobre música clássica, sempre relembrando
que não se trata de uma grande obra e tão só breves comentários, o primeiro
compositor que abordaremos, até mesmo para manter uma ordem cronológica, será o
italiano Vivaldi, com seu estilo barroco, embora tardio e já no fim deste
período musical.
Antonio
Lucio Vivaldi nasceu em Veneza, no ano de 1678 e foi um importante músico e
compositor italiano, com a característica de ser sacerdote, o que lhe rendeu o
apelido de “padre ruivo”, uma
expressa referencia ao seu mister religioso e a sua cabeleira ruiva. No mundo
da música ficou popularmente conhecido pela série de concertos para violino e
orquestra “As Quatro Estações”, que integra a obra “Opus 8” e que é um primor
de obra musical.
Vivaldi,
filho mais velho de sete irmãos, herdou o talento do pai, Giovanni Batista
Vivaldi, que era barbeiro de profissão, mas um talentoso violinista, sendo
considerado por alguns como um virtuoso
deste instrumento. Matriculado ainda pequeno na Capela Ducal de São Marcos para
aprimorar seus dotes musicais, Vivaldi superou todas as expectativas e se
tornou uma referencia na execução do violino e o maior violinista conhecido de
todos os tempos.
Vivaldi
tinha franca afinidade com crianças, pelo que compôs para elas a maioria de
seus concertos, cantatas e músicas sacras. Sua primeira grande projeção
aconteceu em 1712, quando uma coleção de 12 concertos de sua autoria,
intitulados “Estro Armonico” repercutiu por toda a Europa, tendo Bach, mais
tarde, transcrito seis destas obras.
Dizem os
historiadores que, a despeito de ser sacerdote, Vivaldi teve vários casos
amorosos, dentre eles com a cantora Ana Giraud, que fora sua aluna e com quem
tinha também uma sociedade comercial para exploração das velhas óperas
venezianas, adaptando-as para a capacidade vocal de sua amante. De frisar que
tais atividades lhe renderam alguns problemas, constando que o músico Benedetto
Marcello escreveu um rude panfleto contra Vivaldi, artigo este que circulou
pela sociedade veneziana e maculou um pouco a imagem do sacerdote.
Vivaldi, tal como muitos outros compositores
da época, terminou sua vida em pobreza, vez que as suas composições já não
provocavam o entusiasmo de antigamente, bem como porque novos gostos musicais o
colocaram fora de moda. Hoje sabemos que Vivaldi vendeu um grande número de
suas obras a preço irrisório, como forma de custear sua mudança para Viena,
local onde esperava que o seu admirador, o Rei Carlos VI, o colocasse na
condição de compositor real da corte, fato que não aconteceu, vez que Carlos VI
faleceu tão logo Vivaldi chegou a Viena na Áustria.
Pouco tempo depois, no ano de 1741, faleceu o
compositor, tendo sido sepultado de forma indigente e em sepultura anônima. A
obra de Vivaldi restou esquecida e na obscuridade até os anos de 1900, quando
foi “re-descoberta” por grandes orquestras clássicas.
Edmundo
Machado
edmundomachado1000@gmail.com
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