Quem é colecionador não pode deixar de ter alguma obra desta figura ímpar que é o mestre Clóvis Péscio em seu acervo. Digo "figura ímpar" porque quem conhece este fabuloso pintor pessoalmente não consegue resistir ao encanto que brota de cada sorriso e de cada palavra. Clóvis é simpático, alto astral, educadíssimo e de uma gentileza sem igual. E tudo isso se revela também em sua obra, de traços perfeitos, pinceladas delicadas e de precisão cirurgica.
Clóvis Pescio nasceu em 1951, na cidade de Santo Antonio de Posse, interior de São Paulo. Sua paixão por arte começou na sua infância e desde então vem trabalhando intensivamente no seu desenvolvimento artístico. Iniciou seus primeiros trabalhos em óleo sobre tela em 1968. Estudou na Faculdade de Belas Artes de Sao Paulo em 1970, onde aperfeiçou seu conhecimento técnico e teórico nos cursos de Licenciatura em Desenho e Plástica e posteriormente em Licenciatura em Educação Artística. Nesse período, teve como mestres os artistas plásticos Vincent Di Grado, Fang e o escultor Rafael Galvez.
Sua primeira participação artística em salões oficiais foi em 1972. Desde então, tem participado de mais de centenas de exposições coletivas e individuais, obtendo reconhecimento por parte da crítica e do público, com prêmios e títulos nacionais, além de participações como jurí nos mais conceituados salões de arte do Brasil. Suas obras integram acervos de colecionadores e galerias no Brasil, Estados Unidos, França, Espanha, Japão, Argentina e Canadá.
Sua primeira participação artística em salões oficiais foi em 1972. Desde então, tem participado de mais de centenas de exposições coletivas e individuais, obtendo reconhecimento por parte da crítica e do público, com prêmios e títulos nacionais, além de participações como jurí nos mais conceituados salões de arte do Brasil. Suas obras integram acervos de colecionadores e galerias no Brasil, Estados Unidos, França, Espanha, Japão, Argentina e Canadá.
Clóvis Péscio - "Marinha" - 60 x 80 - coleção Edmundo Machado |
Clóvis Péscio - "Rio Aquidaban" - 50 x 70 - coleção Edmundo Machado |
Clóvis Péscio - "Veneza" - 60 x 80 - coleção Edmundo Machado |
Clóvis Péscio - "Veneza" - 60 x 100 - não comercializada |
E muitas e muitas outras obras maravilhosas já sairam dos pincéis deste ícone das artes plásticas brasileira, pois Clóvis Péscio já tem mais de 40 anos dedicado a produzir encantamentos em matizes e cores.
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CANTINHO DA MÚSICA :
LEMBRANDO PIAF
Mesmo com toda oportunidade de informação que o jovem tem à mão nos dias de hoje, não encontramos no Brasil um conhecimento musical apurado e, em geral, do passado, pouco ou nada a juventude sabe. Daí o motivo de, sempre que possível esta coluna tentar lembrar um nome importante no cenário musical.
Em dezembro de 2010, se viva fosse, uma importante cantora francesa e que encantou o mundo todo, estaria completando 95 anos. Estou me referindo a Édith Piaf, batizada Édith Giovanna Gassion, filha de uma cantora ambulante e de um acrobata de circo que a abandonou antes de ela nascer. A sua mãe, a ponto de dar à luz, não conseguiu chegar à maternidade e Édith nasceu em plena rua, frente ao número 72 da Rue de Belleville, em Paris, no ano de 1915.
A mãe, pobre, entregou-a ao cuidado da sua avó materna, que depois, entrega-a ao pai, que estava a ponto de partir para o front, na Primeira Guerra Mundial, o que o leva a deixar a menina com a sua avó paterna, dona de uma casa de prostituição em Bernay, Normandia, sendo Édith criada pelas prostitutas da casa. Se os primeiros anos da vida de Édith foram difíceis, os da sua adolescência foram piores. Quando apenas tinha dez anos, o seu pai adoeceu gravemente e a pequena começou a cantar pelas ruas, recolhendo as moedas que os transeuntes lhe atiravam.
Ao finalizar a Primeira Guerra Mundial, o seu pai volta e leva-a consigo a viver a vida dos artistas dos pequenos circos itinerantes, independente e miserável. Édith revela o seu talento e a sua excepcional voz nas canções populares que canta nas ruas com o seu pai, tal como a sua mãe havia feito. Desde cedo envolveu-se com homens de pouco caráter, rufiões, artistas de rua e em 1933, aos 17 anos, tem uma filha com o seu amante Louis Dupont, chamada Marcelle, que morre de meningite aos dois anos de idade, em 1935.
Edith, apesar de não ser bonita e de ter apenas 1,53 metros de estatura, era uma dessas femmes fatales que emanam um encanto especial, o que fazia com que os homens caíssem rendidos a seus pés. Pela sua vida passaram também homens famosos como Marlon Brando, Yves Montand, Charles Aznavour e outros. Também sucumbiram aos seus encantos o famoso campeão de boxe Marcel Cerdan e o ator John Garfield.
Edith seguia vivendo "La vie en rose" apesar de um terrível acidente automobilístico, no qual sofreu várias fraturas e onde os médicos prescreveram-lhe morfina, droga que rapidamente se tornou dependente. Piaf injetava-se, através da roupa e das meias, momentos antes de subir ao palco. A única vez que atuou sem morfina foi um desastre.
Também começou a beber sem controle.
Também começou a beber sem controle.
Chegou aos seus 46 anos intensamente vividos e, sem saber como, encontrou de repente o grande amor da sua vida. Envolveu-se numa relação que surpreendeu o mundo. Enamorou-se loucamente por Théo Sarapo, um jovem grego 20 anos mais novo do que ela, com quem se casou embora tudo indicasse que se tratava de mais um “gigolô” que queria aproveitar-se da fama e da fortuna de Piaf.
Um ano depois de casar com o jovem grego, em 1963, Edith Piaf morreu na sua casa do Boulevard Lannes, com a idade de 47 anos, vítima de uma cirrose avançada e com as suas funções deterioradas devido à morfina. Théo Sarapo foi o único herdeiro de Edith Piaf. Os direitos discográficos, de autor e cinematográficos foram para sua conta bancária. Isso confirmava as suspeitas de toda a gente.
A imagem de “gigolô”, inescrupuloso e oportunista, estendeu-se por todo o mundo, enquanto que o silêncio do grego confirmava todas essas suspeitas. Contudo, sete anos depois, Théo Sarapo voltou a ser notícia na imprensa, pois havia cometido suicídio. Sobreviveu até esgotar a herança recebida de Édith, que nada mais era que uma lista interminável de dívidas.
A enfermidade e a dependência de Édith Piaf tinham-na deixado na bancarrota e com dívidas até ao pescoço. Théo Sarapo, em silêncio, foi-as pagando como pode, uma atrás de outra, até deixar totalmente limpo o nome Piaf. Quando acabou de pagar o último centavo, terminou com a sua existência. Para que a queria, se não podia compartilhá-la com o único amor da sua vida?
Edmundo Machado
Edmundo, bela iniciativa. Belas também a configuração e as matérias. Estarei acompanhando!
ResponderExcluirAbraço!
Senhor Edmundo,
ResponderExcluirComo um apaixonado por pintura como o sr., parabenizo-lhe pela iniciativa da criação desse blog. Principalmente pela homenagem que o sr. fez a este excelente pintor que é Clovis Péscio. Conheço as suas obras pela Internet e mesmo sem ter a oportunidade de vê-las pessoalmente, fico sempre maravilhado com cada obra que ele cria. Como ser humano, também lhe admiro muito, pois, apesar dos compromissos que acredito que o mesmo tenha, ao me comunicar com ele por e-mail, para tirar minhas dúvidas sobre técnicas pintura, sempre foi prestativo e atencioso. Portanto, acho muito oportuna a homenagem que o senhor fez a este grande pintor.Abraço. José de Jesus.