sábado, 12 de novembro de 2011

ATENÇÃO = OPORTUNIDADE ÚNICA - VISITE A SEÇÃO TELAS A VENDA. LÁ ESTÁ UMA OBRA GRANDE DO ARTISTA KOLLEY NARDI A PREÇO MUITO ABAIXO DO MERCADO DE ARTES
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DA PARAÍBA PARA O MUNDO



Há alguns anos passados, por pura interferência do destino, conheci Claudia Barbosa, uma linda jovem, muito tímida, que naquele tempo vendia algumas obras em acrílico sobre tela para turistas estrangeiros nos luxuosos hotéis de turismo em Copacabana e, no primeiro olhar uma série de telas, intituladas “Vendedor de Pote”, chamou minha atenção.

Assim foi o início de uma nossa amizade que se prolonga até hoje, não só com a artista como também com seu marido e a sua filha, uma gracinha de menina, que mais parece um anjinho na terra.

Ela, que assina Claudia Barbosa em seus trabalhos, nasceu em Queimadas, interior da Paraíba, e desde criança dedicou-se ao desenho e a pintura, mesmo enfrentando algumas dificuldades, vez que não dispunha de muitos recursos para compra de pincéis e tinta.

Aos vinte anos de idade Claudia veio para o Rio de Janeiro, onde passou a ter mais acesso a museus e mais oportunidade de estudar, o que ampliou seus horizontes de pintura, até que recebeu nota máxima no concurso de pinturas do Centro de Artes Caluste Gulberkian e sua arte ganhou o mundo, tendo hoje obras em importantes galerias do exterior e em coleções particulares.

Interessante é que a obra de Claudia, além de diversificada, tem um público certo. As telas que retratam favelas são preferidas dos alemães, enquanto as dos índios são preferidas de italianos e espanhóis.

Esta artista ainda vai nos dar muitas e muitas obras de pura beleza e é mais uma grande estrela no cenário das artes brasileiras.




Claudia Barbosa - coleção Edmundo Machado





Claudia Barbosa - coleção Edmundo Machado





Claudia Barbosa - coleção particular





Claudia Barbosa - coleção particular





Claudia Barbosa - coleção Edmundo Machado





Claudia Barbosa - coleção particular





Claudia Barbosa - coleção particular





Claudia Barbosa - coleção particular

SEÇÃO ESPECIAL - HOMENAGEM AOS QUE TRABALHAM COM ARTE


No mundo das artes algumas pessoas, que nunca aparecem, são de extrema importância. Sem elas nós nunca teríamos acesso a uma gama enorme de obras de arte nem nunca poderíamos ter uma diversidade grande de pintores e telas à nossa disposição.

Esta, cuja foto vocês vêem abaixo, é minha "fadinha da sorte", a Glaucia da Galeria Virtual, pessoa das mais simpática. Chamo de "fadinha da sorte" porque atráves dela, nestes últimos anos nunca, realmente nunca, deixei de conseguir a tela que eu queria, por mais difícil que pudesse ser.

Assim, na pessoa da Glaucia, homenageio todos aqueles que, trabalhando nos bastidores, são peças fundamentais para difusão das artes plásticas.

Meu carinhoso beijo para Glaucia.



TELAS IN FLASH


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Alexandre Reider - coleção particular





George Pergentino - coleção particular





Carmelo Gentil Filho - coleção particular





Laerpe Motta - coleção particular





Paulo de Carvalho - coleção particular




Pedro Américo - 1843-1905 - Mus. Nac. Belas Artes





Sonia Menna Barreto - coleção particular
ESPAÇO ESTRANGEIRO


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An He - China








Fredrich Gauermann - 1807-1862 - Austria






Alfredo Rodrigues - México






Roberto Amaya - Chile






Willian Whitaker - USA






John Paul Braman - USA






Nelson Shanks - USA
CANTINHO DA MÚSICA





MANOEL MORENO, O MÚSICO

Neste Blog já apresentei a todos o artista plástico Manoel Moreno, com suas lindas telas espatuladas. Porém Manoel é ainda mais versátil e sua criatividade não se limita as artes plásticas. Manoel também atua no campo da música, como baterista e percursionista e, por principal, atuando em um conjunto de Sorocaba, que toca Chorinho, a legítima música brasileira.

Como já coloquei em matéria anterior neste Blog, em dois capítulos, onde apresentei um resumo da história do Choro, nada na música é mais genuinamente brasileiro que este gênero denominado “Choro” e que vinha tão desaparecido do cenário musical e que agora vem reaparecendo com força total.

Por saber que muito aprecio música, Manoel Moreno, com sua gentileza peculiar, me presenteou com um CD, intitulado “Prata da Casa”, muito bem feito, muito bem apresentado, com um encarte de extremo bom gosto, onde o conjunto que participa grava 14 músicas de compositores de Sorocaba.

Não vou falar da técnica do CD, pois o conjunto é ótimo e dispensa qualquer comentário. Os arranjos do Nico são bem feitos e muito bem executados pelos músicos Luiz Corrêa, Orpheu Souza, Gustavo Arruda, José Carlos Motta e Sidney Oliveira, em uma verdadeira intimidade musical com o Choro do “Entre Amigos”.

O que mais me impressionou foi a criatividade, foi o “resgate” feito pelo grupo ao compor o CD só com músicas de autoria de compositores de Sorocaba, não só expondo para o público de todo o país a cultura musical da cidade, como também permitindo a quem não seja sorocabano conhecer compositores locais.

E, em se tratando de música, é exatamente isso que está faltando neste Brasil-continente. Neste país de extensão territorial imensa, os músicos e compositores do sul não são conhecidos no sudeste, que por sua vez, não conhecem os do norte e estes, igualmente, não sabem dos do leste. E em cada região tem maravilhosos músicos e compositores.

Estamos vivendo no Brasil um momento terrível de música-consumo, quase sempre de qualidade horrorosa, onde a canção aparece em um dia, faz sucesso na boca do povo e desaparece no dia seguinte. Isto somado a enorme quantidade de música americana que, na mesma trilha, quase sempre só tem barulho e uma letra sem sentido algum, mas que é tocada insistentemente nas rádios até ser aceita pelo ouvinte.

O tipo de atitude adotada pelo conjunto é que devia ser imitado por todos e deveria ser norma comum em todas as prefeituras do país. Não conheço os governantes de Sorocaba, mas como o CD foi feito com apoio da Prefeitura de Sorocaba, meus aplausos ao Prefeito e a Secretaria de Cultura e Lazer pela inovadora iniciativa.

Ao Manoel Moreno e ao conjunto, meus parabéns, meu efusivo abraço e o meu pedido de bis.

                                           Edmundo Machado